domingo, 28 de julho de 2013

Convulsão de indiferença


       É inevitável essa explosão de sentimentos que tenho, se isso é indiferença então meu pensamento convulsiona cada vez que força ao entender essa indiferença tão diferente Zé!
O problema zé, é que o tempo passa, cada um tem suas chances pra mudar, pra tentar, pra conseguir, mas um dia zé a vida cansa de tanto te dar chances, de tanto te ensinar e de tanto esfregar quão belo poderia ter sido teu trajeto..Sim a vida também cansa zé, ela vai te dar novas oportunidades, mas aquilo que ela te ensinou não volta a ensinar, e você vai ter que ter uma boa memória  pra lembrar do belo ensinamento que ela traz, pra poder Zé, viver a vida como um sábio.

"The simple things in life that are the most extraordinary; only wise men are able to understand them." 

As coisas simples da vida, que são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las.

Á chorei demais,agora quero renascer e soltar a voz que há dentro de mim, das vezes que errei só mesmo eu sei o que sofri Zé, só mesmo eu posso mudar e prosseguir..

Já me cansei de esperar a corte
Só me interessam as opiniões de quem gosta de mim
Sou mais um refém da sorte
Meu tempo é pra viver, meu tempo é pra esquecer tudo o que me fez sofrer, descobri que o amor está acima de todas as coisas e que jamais vou compreender todos os mistérios dessa vida louca meu amigo Zé.

sábado, 27 de julho de 2013

Um doce feito completamente com delicadezas


"Sorrio então, e quase paro de sentir fome..."

(Caio Fernando Abreu)

Esta semana estava meio triste por nenhum motivo aparente. Uma tristeza pesada, que me fazia não querer sorrir. Acho que todo mundo tem dias assim, não é mesmo? Tive uma vontade enorme de ficar deitada sem que ninguém me incomodasse. Pensando nas coisas que já vivi, comecei a lembrar-me dos momentos em que eu fiquei triste com motivo. Não foram muitos na verdade, mas doeram feito farpas ultrapassando a pele. Tristeza mesmo, com razão plausível, a gente não tem muitas, e esse é um dos motivos pelo qual devemos agradecer a Deus.

Fiquei alegre após lembrar que em certa ocasião eu estava extremamente triste, e não se tratava de drama ou sei lá o quê, estava triste porque a vida me pesou como quem carrega vários quilos nas costas. Isso deve ter uns 3 ou 4 anos, mas eu ainda sou capaz de lembrar, porque foi um sentimento forte que me invadiu.

Estava indo trabalhar em um dia pesado por dentro, porém belíssimo por fora. Fazia um Sol maravilhoso e todas as pessoas estavam super alegres (e não se trata de um comercial de produto de beleza) e eu tentava ficar alegre também. Eu sempre soube disfarçar muito bem a tristeza (o que sinceramente não sei se é bom ou ruim e pouco me importa, já que trata-se apenas do meu jeito de ser), mas quando a tristeza é verdadeira não há máscara que cubra a dor. O fato é que estava indo ao trabalho e a minha expressão, que denotava cansaço e decepção, deveria ser tão grande, que de repente um moço que trabalhava em um atêlie, disse-me com delicadeza: "Sorria moça, o dia tá tão bonito" e riu de uma forma tão gostosa que por um momento minha tristeza foi mais para o canto, quase indo embora de vez.

Como aconteceu dia desses quando eu estava em mais um dia ruim. Eu com a cabeça encostada pedindo mentalmente para que Deus me mandasse uma luz, uma fagulha que fosse e o moço ao meu lado começou a cantar Chico Buarque (Sivuca). De início eu estava tão absorta em meus pensamentos que sequer notei, mas o moço ao meu lado, como quem não desiste, não parava de cantar e então eu olhei para o lado e ele estava justamente na parte que dizia: "Agora eu era o herói". Achei engraçado, não engraçado exatamente, mas estranho-engraçado talvez, pela primeira vez eu escutava alguém cantando música boa na rua. Nada de 'boladona' ou 'só as cachorras'. Agora eu sou a heroína, pensei. E como um interruptor que se acende em minha mente entendi que a luz que eu pedi a Deus estava naquele moço e naquela canção.

Porque o sofrimento, por mais que a gente não compreenda ou não aceite é sim OPCIONAL. Podemos ser heróis de nossa própria história. Inventar nossos mundos, nossas canções, assim mesmo como as crianças com suas nuvens rosas e suas espadas de cenoura. A lei é só uma, né seu Chico? A gente é obrigado a ser feliz, todosantodia. A felicidade tá na janela, espia só.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

“É tão misterioso, o país das lágrimas!”


Sonhei que encontrava um amigo. Era bem diferente esse amigo. Pequeno, mas ao mesmo tempo bem maior do que eu. Magrinho, tão magrinho que eu não via como poderia ter forças. Mas era forte, muito forte. E tinha cabelos que dançavam ao vento, cabelos que eram da cor do trigo. Ele me parecia familiar, mas no sonho não me recordava de onde o conhecia. Ele chegou sorrindo! Que sorriso bom tinha meu amigo.


Eu estava chorando muito, não conseguia me sentir parte desse mundo doido, avesso a mim, às minhas expectativas. Mas o meu amigo me olhava curioso, na certa queria saber por que eu chorava tanto. Mas ele não disse nada. Ele sabia espiar e acalentar minhas dores de longe. Eu não conseguia parar de chorar. Mas em sonhos — ou mesmo na vida real — às vezes a gente não consegue fazer o que deseja, então a gente só aceita as coisas como são, embora queira mudá-las mais do que tudo.



Como não conseguia parar de chorar, não conseguia também falar. Então meu novo amigo foi logo perguntando o que é que eu tinha. Mas como eu disse, eu não conseguia parar de chorar. E nem falar. Então, como se ele soubesse tudo que se passa em meu coração, ele foi apenas falando, me contanto histórias divertidas, capazes de me fazer sorrir. Como o meu amigo gostava de falar! Mas, engraçado, lembro-me de momentos de silêncio entre nós. E era confortável. E o momento sabia quando acontecer.



Meu amigo disse que às vezes a vida é mesmo dolorida, mas que não precisa ser. Só precisamos aprender a encarar as adversidades com riso nos lábios e muita fé no coração. E rio. E eu me senti como no texto da Ana Jácomo. Me senti mar. E de repente estávamos eu e meu amigo em frente ao mar, porque em sonho é assim, as coisas acontecem sem explicação — assim como na vida real. Uma coisa que meu amigo também disse é que as coisas acontecem na hora certa. Nem antes e nem depois, mas no momento exato em que é para o choro se transformar em riso, alegria, em estado pleno de contentamento.



De repente as ondas do mar ficaram furiosas e lembro-me de ter parado de chorar nesse momento. Assustada, olhos espantados, quase pulando de tanto medo. Mas meu amigo não tinha medo. Era como se ele estivesse calmo só para me ver calma também. Não demorou muito, as ondas nos levaram para outro lugar, outro planeta! Chegando lá, o meu amigo me apresentou a uma garota. O nome dela era Ana Rosa. Muito orgulhosa e arteira. Ao contrário do meu amigo, ela não sorria muito, mas era tão sábia! Conversamos um pouco, mas eu não lembro exatamente o que falei para ela. Mas do que ela me disse eu lembro: disse que a melhor coisa do mundo é ter um amigo como o que eu tinha. O meu amigo era amigo dela também e cuidava dela com tanto empenho! Ela disse que se sentia sufocada, mas que não falava nada porque já tinha fama de chata no planeta e isso poderia piorar a situação. "Mas só vivem vocês dois aqui!" Eu quis dizer... Mas não disse. Às vezes o silêncio é a melhor opção para não ferir sentimentos.



Depois de um tempo conversando com aqueles dois, já não me recordava porque estava chorando no começo do sonho. Disse isso ao meu amigo e ele riu com seu cabelo dourado voando na posição que o vento ia. Ele segurou minha mão como se isso fosse a coisa mais natural entre pessoas que se conheceram a tão pouco tempo. Mas talvez fosse. Talvez seja. E como se lesse meus pensamentos, meu amigo disse: talvez a gente seja muito recatado para as coisas boas da vida. E sumiu. Meu amigo sumiu. Minha amiga Ana Rosa também, e o planeta, e todas as outras coisas. E eu estava de novo sentada na calçada em frente a minha casa. E tudo tinha voltado a ser como era antes, embora não fosse. Depois que um amigo passa por nossa vida ela nunca mais pode ser considerada a mesma.



autor desconhecido

"É um contentamento descontente!"


Falam tanto sobre o amor, querem tanto vivê-lo. Mas ninguém sabe dizer exatamente o que é. Acredito que o amor esteja contido nos pequenos detalhes, nesses momentos sagrados, mas intocáveis por parecerem insignificantes. Por esse motivo, algumas pessoas não acreditam nesse sentimento bonito e acolhedor. Certas coisas só são visíveis para aqueles que creem. Não é possível ter algo tão bonito nas mãos quando se precisa de provas para julgá-lo existente. Não é possível fazer parte desse círculo mágico do amor quando não se tem coragem de entrar na roda de olhos vendados.

Confundem o amor com tantos sentimentos: paixão, atração, amizade, companheirismo. Quando ele não é nada disso e tudo ao mesmo tempo. Amor é o que resta depois que todos os outros sentimentos vieram ao chão. É o que fica quando a amizade foi comprometida por um erro, quando a paixão e a atração se esvaíram por um problema qualquer, quando o companheirismo mandou lembranças depois que um dos dois passou por uma crise existencial. Mas é também precisar ter tudo isso para se sentir amada e claro, sentir-se capaz de amar. É complicação. É calmaria. É montanha-russa. E a paz de saber que o brinquedo percorreu a trajetória e parou. Já se pode descer, pegar na mão do seu amor e ir passear enquanto o Sol dança com vocês enroscados entre o algodão doce e os brinquedos que foram ganhos no tiro ao alvo.

Amor é se sentir seguro no escuro, simplesmente por enxergar luz nos olhos do outro. É identificar um cheiro entre mil outros. É quando algo que antes não tinha qualquer importância começa a ser motivo de lembrança, de riso no meio da tarde, de sonhar bonito mesmo acordada. Amor é o que a gente não vê e não consegue traduzir, mas quer que tenha um cheiro, um nome, um endereço, uma voz que diz "estou com saudade" quando menos se espera.

"Veja você, onde é que o barco foi desaguar..."


Cheguei aqui querendo escrever uma poesia. Resumir em poucas linhas tudo aquilo que estou sentindo no momento. Acontece que não dá. Não sou poetisa. Poesia é dom que nasce com a gente. Eu nasci com o dom de escrever sobre mim e também sobre os outros, se precisar, de forma nua e crua, detalhada. Ainda não consigo resumir sentimentos, não tenho a delicadeza de expor liberdade citando pássaro. Nem delicada eu sou. Vou e falo. Se parecer confuso é só um espelho da minha alma. Escritora? Não sou. Mas gosto de pensar que quando a barra pesa demais, eu seguro por meio das palavras. Quando eu venho aqui e começo a falar sobre o que sinto, é como se fosse ficando mais leve. As palavras são o meu abrigo, meu abraço, meu beijo de boa-noite, vai ficar tudo bem.

Questionamentos de todos os tipos rondam minha cabeça. É tanto "poderia ter feito isso", "não poderia ter feito aquilo" que você vai ficando desnorteada e quando se vê, desaba. Daí lembro de uma poesia linda do poeta Paulo Leminski, em que ele diz que bem lá no fundo nós gostaríamos de ver nossos problemas resolvidos por decreto! Penso no quanto seria bonito, do bem. Era só pensar com força e "plim", aquele momento não existe mais, pula-se para o momento seguinte, aquele em que são só sorrisos. Comecei a imaginar um mundo onde não houvesse problemas, onde não existe aquela baboseira de que os problemas são para nos fazer crescer. Eu quero um mundo onde eu possa inventar sem parar, ter meus sonhos realizados, minhas obrigações sanadas. Um mundo que se assemelhe a um pôr-do-sol na praia.

Penso no quanto seria bonito, mas ao mesmo tempo o quanto parece impossível e distante. E acho que é por isso que uso o sonho como meu refúgio. Sonhos são tão bonitos, podemos ter tudo aquilo que faz o nosso coração sorrir, somos o que quisermos, fazemos o que nos deixa bem. Sonhos nos deixam mais perto de nós. Somente nos sonhos é que a gente consegue sorrir até mesmo com a possibilidade. São nos sonhos que as coisas acontecem verdadeiramente. A vida real é apenas um impulso para o sonho e é por isso que eu não abro mão do bonito, é por isso que quanto mais a vida me mostra que pode ser feia, eu rebato sonhando coisas bonitas. Tem dado certo. A leveza nos acompanha quando temos pensamentos do bem.

De Dez a Um



Você está a minha procura, mas estou quieta, não respondo ao seu chamado. Finjo que nem vejo, faço uma expressão de quem não está entendendo nada. Faço de conta que sou imune as suas atitudes extremamente carinhosas. Talvez eu não queira tanto carinho assim. Que o destino não tem nada a ver com isso. Que só é necessário tempo para as coisas serem explicadas, para os pingos serem colocados nos is. Disfarço para dizer um pouco sem graça e em dúvida: não te quero tão por perto assim.


É que eu não queria que seu olhar começasse esse vendaval em mim. Não queria que seu riso se tornasse essencial, sua boca me chamasse para mais perto, que suas histórias se parecessem tão minhas. Que as minhas histórias se misturassem com as suas. Não queria que nossa conversa fosse fácil, que os nossos gostos fossem diferentes e o nosso gostar instantâneo. Não queria pensar em você quando escuto determinadas músicas e não queria que seu nome ativasse boas lembranças em minha memória. Não queria te ter mais perto ou te imaginar em meus dias. Não queria sua preocupação em me ver bem.

Os momentos se confundem com o que eu não queria e o que vivo mesmo sem querer. Os minutos se vão, me fazendo perceber que talvez eu quisesse, que talvez eu queira. Mas eu tenho um medo do caralho, que talvez você não dê jeito. Tenho um medo monstruoso que talvez não esteja disposto a enfrentar. Vou te falar: tenho medo de me apaixonar. É tão estranho te querer por perto que começo a não me reconhecer. Começo a me fundir em você. Viramos um. Viramos o que os outros veem, viramos o que a gente acha graça porque os outros pensam dessa forma. Viramos a despretensão que você carrega. A minha preocupação excessiva. Viramos colegas. Talvez amigos. Talvez algo mais. Acontece que um quer o outro. E me parece tão nítido agora. Eu simplesmente conto de dez a um pra de repente eu não surtar! E eu vou surtar mais dia ou menos dia pelo fato de que vais me deixar... Talvez esteja ai a respostas desse meu comportamento místico dos últimos dias, não consigo tirar da cabeça algo que não deveria me preocupar, mas que já não sai do meu pensar, e refletindo todas as noites temo ao te beijar

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Meu sorriso




"Meu sorriso guarda histórias e meu olhar guarda promessas que não fiz a você. Eu não me importo com seus sentimentos. Lembra o que eu disse? Sou egoísta. Não quero me relacionar com você, também não quero que você crie expectativas em relação a mim. Claro, pode até ser que uma hora ou outra eu acabe cedendo. Mas é aquela história. Depois de chorar para conseguir o doce, eu simplesmente não quero mais o doce. Opto pelo sal, choro por outra coisa, faço cena. Não quero mais. Resistente, complicada, séria, implicante, chata. O que dirão? O que quiserem. O que posso fazer é ser quem sou e aos outros só resta a fala (conduzida para o bem ou para o mal.)"

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ana Jácomo




  "São saudades de um mundo contente feito céu estrelado. Feito flor            
  abraçada por borboleta. Feito café da tarde com bolinho de chuva. 
   Onde a gente se sente tranquilo como se descansasse num cafuné.
     Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, 

     a gente se orgulha por ser capaz de viver com mais leveza."

segunda-feira, 1 de julho de 2013

“Sonha que é de graça”


Acontece que as circunstâncias, os fatos, os dias, sei lá, tudo parece ir contra a corrente. O riso já não é mais fácil. O mal humor não é só pela manhã, a vida está andando e você continua parado. Tudo vai, menos você, tudo gira, menos você. De longe alguém te observa e aos olhos dele está tudo normal, mas a verdade é que você sente a vida como um stop motion feito com poucas fotos.

Tantas perguntas e quase nenhuma resposta. É preciso saber buscar e mais do que isso, é preciso saber encontrar e lidar com as possíveis respostas aos nossos questionamentos. Um dos ditados que mais gosto, diz assim: "Deus dá o frio conforme o cobertor". E é bem isso. Mesmo com tudo lento e com a chuva caindo dentro e fora de você o frio não excederá sua capacidade de lidar com os problemas que são mostrados pouco a pouco conforme os dias seguem. Dar tempo ao tempo, sabe como é?
Guimarães Rosa escreveu certa vez que o que a vida quer da gente é coragem, mas acho que muito mais que coragem ela quer da gente paciência e fé. Ela quer que a gente tenha capacidade de saber quando ter coragem e quando esperar para usar essa coragem toda.

Eu acho que se não temos respostas, pelo menos a gente pode sonhar que tem, ou quem sabe, escrever sobre nossas dúvidas. A escrita me salva de mim, me mostra um mundo que desconheço até o momento em que começo a tirar a poeira das palavras e colocá-las em um texto qualquer que sempre diz muito sobre quem sou e penso. A escrita me dá paz, esperança, fé, amor, luz... A escrita faz um lado de mim florir e emanar seu perfume para as outras partes não atingidas pela paz. O que eu faço não se aplica, mas o que eu escrevo pode ter algum proveito: enfeite-se de vida e dê a mão para a coincidência que está passando.
E se a coincidência não surgir? A gente sempre pode sonhar com um mundo sem esperas, ou quem sabe, sonhar que existem as esperas com a certeza da chegada. Podemos sonhar que passeamos de mãos dadas com a incerteza, mas que logo mais a certeza nos tirará para dançar. Podemos acreditar, por um segundo que seja, que ser feliz faz parte do direito de todo ser humano e que não importa qual rumo a sua vida tome você conseguirá sorrir com satisfação da vida que tem. Podemos sonhar que estamos patinando no gelo enquanto tudo que a gente gosta pode ser encontrado em uma loja ao lado, inclusive os sentimentos que vêm em potes delicados e floridos. A gente pode sonhar que os brindes distribuídos por essa loja são balas com sabor de beijos apaixonados e pirulitos de marshmallows com sabor de abraços sinceros. Podemos sonhar que “loja” é só um nome de praxe, já que lá todas essas delicadezas são dadas de bom grado e sempre que algo é retirado, imediatamente é substituído. A gente pode sonhar que o amor não acaba nunca, o que é mesmo verdade. Mas faz bem colocar sentimento lindo assim em sonho também.
É certo que a gente nunca vai entender o que o destino nos mostra, mas isso também deve fazer parte, não é mesmo? Que se há de fazer? Sonhamos, vivemos e sonhamos novamente para não perder o costume de ver boniteza por todos os lados. A gente pode sonhar, não pode? Porque sonhar é bom, é do bem, estimula a criatividade e faz a gente aceitar melhor a realidade que nos é dada.